“Preserve sua Saúde: não compre óculos pirata! Você pode estar levando o coronavírus para a casa”, mote da campanha do Sindicato do Comércio Varejista de Material Óptico, Fotográfico e Cinematográfico (Sindióptica-RS) em parceria com a Prefeitura de Porto Alegre, Sistema Fecomércio-RS e Ajorsul foi oficializado na manhã desta segunda-feira (13) pelo prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo e secretários na sede da Fecomércio-RS, na Capital.
Habitual campanha contra lentes e óculos piratas sem procedência e comercializados de forma ilegal, que o sindicato combate e executa anualmente durante a temporada verão, em 2021 a ação foi postergada para o segundo semestre em razão da pandemia. Além de alertar sobre os riscos para a saúde visual, a ação busca conscientizar pelo aspecto de transmissão do Covid-19 como vetor de contaminação em produtos sem qualquer higienização vendidos irregularmente na rua.
A falta de segurança sanitária e o manejo inadequado nos artigos expostos a céu aberto, sem seguir protocolos de higienização, aumentam as formas de contágio pelo contato com objetos ou superfícies contaminadas provocando um maior risco de doenças transmissíveis. “É preciso atacar o descaminho e o contrabando. Para isso, é necessário conscientizar o cidadão que óculos pirata é mexer com a saúde e provocar doenças incuráveis’, destacou o prefeito Sebastião Melo.
Cabe lembrar que as ópticas seguem rigorosos protocolos de atendimento e de higienização dos produtos visando a segurança e a saúde de todos, como aborda a campanha. “Existe a necessidade de despertar junto à sociedade os riscos de contaminação por produtos sem procedência pelo coronavírus, além é claro, de alertar sobre os danos causados por lentes falsificadas à visão”, avalia o presidente do Sindióptica-RS, André Roncatto.
O Brasil opera com 60% de produtos falsificados. Óculos de sol ou lentes de grau estão entre os cinco produtos comercializados de forma ilegal. Em 2020 o país perdeu R$ 287,9 bilhões em recolhimento de impostos diante da venda de produtos ilegais, segundo o Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP). A venda pirata está relacionada a crimes de contrabando de armas e drogas, aliciando imigrantes estrangeiros para a prática.
Em razão ao atendimento dos protocolos sanitários, o evento aconteceu com público reduzido, acolhendo as autoridades municipais – o vice-prefeito Ricardo Gomes e os secretários Rodrigo Lorenzoni (SMDE), Mauro Sparta (SMS) e Luiz Otávio Prates (SMC) – além da diretoria do sindicato, membros da Fecomércio-RS, lojistas ópticos e associados, em evento conduzido pelo presidente do Sindióptica-RS, André Roncatto.
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